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Todo mundo me pergunta como é minha rotina de escrita. O Local, a playlist que uso, se prefiro escrever de manhã ou a tarde. Eu sempre respondo a rotina que sigo quando estou escrevendo um determinado livro, mas na realidade eu tenho dez passos que aplico para qualquer trabalho há pelo menos dois anos.

Vamos a eles?

Ela é muito fofa e comprei da Daiso

1 – A ideia surge e eu anoto numa caderneta. Eu posso trabalhar na ideia naquela hora ou meses/ anos depois, depende muito da prioridade.

2 – Criar personagem principal e vilão e suas fichas. (Confesso que não curto muito essa parte, mas a ficha de personagem é fundamental para que ele(a) crie uma identidade. Eu uso uma que a Cláudia Lemes colocou no livro Santa Adrenalina. Recomendo!). 

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Pode ocorrer no momento da ideia, um tempo depois, ou até mesmo na hora que vou trabalhar o tema, mas é algo que faço antes da pesquisa.

3 – Pesquisa.

É talvez a minha parte preferida da escrita. Eu pesquiso desde crimes a personalidades de pessoas, local onde a trama vai acontecer, decoração e vestiários dos séculos, formas de matar, tempo de decomposição… Se a Polícia Federal monitorar nossos ips eu to frita. Vão achar que sou uma serial killer. Kkkkkk

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4 – Montar o esqueleto do livro (estrutura).

Essa parte é uma das minhas importantes e faço tudo a mão. Montar o esqueleto é fazer um resumo do que vai acontecer em cada capítulo, decidir a quantidade de personagens que farão parte da obra, quantos capítulos, em qual momento deverão acontecer os plot twists. Tudo tem que estar bem estruturado.

5 – Escolher a playlist.

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Cada história merece sua trilha sonora, com exceção de Segredos e Destinos, as playlists dos meus trabalhos são regadas de musicas instrumentais ou estrangeiras. Já na história de amor de Leonardo e Mariana eu ouvi muito sertanejo raiz e MPB.

6 – Começar a escrever.

Essa fase demora um pouco, no mínimo três meses e ocorre diariamente por duas horas. Salvo algumas exceções.

7 – Criar a capa e decidir o nome definitivo do livro. Você pode pedir opiniões dos amigos e leitores mais íntimos.

8 – Mandar livro para o leitor crítico;

No meu caso eu escolhi o Tito Prates que tem uma escrita que eu me identifico, mas também recomendo a Cláudia Lemes com quem fiz alguns cursos.

9 – Mandar o livro para o revisor;

10 – Mandar o livro para o diagramador;

11 – Documentação;

É sempre legal deixar seus trabalhos registrados com isbn e ficha catalográfica. Abaixo vou deixar dois links onde vocês podem fazer isso.

Ficha Catalográfica aqui

ISBN aqui

12 – Publicar

Você pode publicar por conta própria ou por uma editora. Se você escolher a publicação tradicional por editora, ou por demanda via editora, então a diagramação, capa e documentação ficam por conta da mesma.

 

O trabalho não termina por aqui não, tem a parte mais difícil do processo todo que é a divulgação, eu infelizmente não sou boa nessa parte, mas se vocês quiserem eu faço uma postagem sobre minhas dificuldades em me auto divulgar.

 

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