Fale um pouco sobre você, deixe o leitor conhecer quem é a pessoa.
Me chamo Davi Soledade. Nasci em Manaus-AM, em 1994. Estudei Língua e Literatura
Francesa na Ufam, mas abandonei o curso para estudar Física, na mesma universidade.
Dessa vez concluí o curso, obtendo o título de bacharel. Atualmente, faço mestrado,
também em Física, na Unicamp.
O que te levou a ser escritor? Quais as expectativas quando começou a
escrever?
Comecei a ler a sério na adolescência (isto é, não me refiro a aprender a ler, mas a
exercer esta habilidade com frequência, lendo livros uns atrás dos outros). Da leitura
veio o impulso para, de certa forma, “imitar” o que via, e que admirava. Então, posso
dizer que o me que me levou a escrever foi a própria literatura.
Se você for um autor com outros trabalhos publicados me conte um pouco
da sua experiência, de como é a divulgação dos seus livros e contos. Você
acha fácil a parte do marketing? Como estão suas expectativas hoje,
referente ao mercado literário.
Não tenho livros publicados, apenas alguns contos espalhados em uma ou outra
coletânea.
Cursos de técnicas de escrita, já fez algum? Qual sua experiência?
Não, não fiz cursos de técnica de escrita. Se tenho alguma, ela vem da observação da
técnica dos escritores que leio, e de procurar escrever da forma mais simples possível.
Como é para você participar de feiras e eventos literários? Se não
participou, me conta como faz para vender seus livros?
Não se aplica.
Se você mora fora da conexão Rio/ São Paulo, me conta como é participar
de eventos literários.
Idem.
Físico ou e-book, me conta sua experiência como leitor e escritor.
Como disse um pouco acima, comecei a ler a sério na adolescência. A maioria dos
livros que lia eu emprestava da biblioteca da escola, e depois da biblioteca do Sesc-AM.
Também comprava alguns livros em sebos do centro da cidade e na Livraria Saraiva
(que nem sei se ainda existe). Ao mesmo tempo que lia, também escrevia, mas desse
primeiro momento, e de muito tempo depois, na verdade, toda a produção foi um
“treino” – acabei me desfazendo de quase tudo que escrevi.
Me fale do seu conto na coletânea Podletras. (sem spoiler) e como foi
participar da seleção?
O conto se chama “O culto”. Ele se passa numa cidade do interior do Amazonas e
explora temas como extremismo religioso, violência e vingança. A personagem
principal é um policial que costuma levar jovens e adolescentes pobres aos cultos de
uma igreja. Numa dessas viagens, acontece algo inesperado.
Para encerrar um bate bola
Autor preferido: Não tenho, mas gosto de vários: Faulkner, Dostoiévski, Graciliano…
Livro de cabeceira: Eu estava lendo A coleira do cão, mas acabei ontem. Estou
decidindo qual será o próximo.
Tomaria um chá com: Um transeunte aleatório passando em alguma esquina.
Deveria existir: menos coisas.
Não deveria ter partido: Todos devem partir.
O apocalipse vai acontecer: Cinco coisas que você não deixaria para trás:
(são coisas e não pessoas)
Computador, celular, bicicleta, roupas, dinheiro em cédulas.
Fundamental para você como escritor, que vc não pode ficar sem.
Como escritor eu indico: (pode ser livro, outro escritor, canal do youtube,
aplicativo, o que vc achar que fará diferente para outro escritor)
Acho que o fundamental mesmo são as experiências de vida, que vejo como uma
matéria-prima das histórias. Em segundo lugar vem a imaginação, ou seja, o modo
como você vai apresentar, dispor, elaborar aquelas experiências: às vezes
acrescentando, às vezes distorcendo, outras omitindo coisas do que se viveu. E depois
vem a técnica, a parte mais prática do processo, que envolve desde a gramática até a
construção do estilo. As leituras ajudam na parte 2 e 3, instigando a imaginação e
servindo como modelos de boa escrita, mas é claro que não podem fazer nada quanto à
primeira questão. Você pode ler milhares de livros, mas, se não tiver experiências de
vida interessantes, no máximo vai se tornar um crítico literário (não que eu esteja
desmerecendo os críticos literários, por favor).
Então eu responderia: experiências de vida, muita leitura, e um software editor de texto.
P.S.: Acho também que o tom com que você narra as histórias é algo único. Eu
encaixaria isso na categoria 2, embora deva alertar que não tem nada a ver com estilo. O
que eu chamo de tom é mais uma maneira como se vê o mundo, que é próprio de cada
um. É o que faz você reconhecer que um texto é do Machado de Assis, ainda que te
deem pra ler um parágrafo aleatório da obra dele.
Considerações finais. Fale de seus projetos e sonhos futuros.
A curto prazo não tenho nenhum projeto literário.
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