Febre Vermelha
Francis Graciotto
Edição Setembro/2016
Um navio desgovernado encalha nas pedras em Praia Grande, com sua tripulação brutalmente assassinada em alto mar. Em pleno verão na Baixada Santista, a manchete nos jornais é vista com indiferença pela população, que está mais preocupada em curtir o feriado de ano novo. Em poucos dias, uma epidemia misteriosa se espalha pelo litoral, deixando seus infectados com uma febre ensandecedora, olhos vermelhos e fome insaciável. Ocorrências de extrema violência e canibalismo tornam-se cada vez mais comuns, e as autoridades não são capazes de lidar com o caos que domina as ruas e ameaça contagiar todo o país.
Com cenários reais em Santos, São Paulo e região, acompanhe a perigosa jornada de um grupo de sobreviventes, cada um com motivações e problemas pessoais, dispostos a fazer o que for preciso para sobreviver à Febre Vermelha.
Detalhes do produto
- Formato: eBook Kindle/ físico
- Tamanho do arquivo: 409 KB
- Número de páginas: 286 páginas
- Vendido por: Amazon Servicos de Varejo do Brasil Ltda/ ou com o autor
· Idioma: Português
Francis Graciotto nasceu em Santos em 1986 e sempre imaginou como seria sua cidade infestada de zumbis. Em 2016, compartilhou esse sonho (ou pesadelo) ao publicar seu primeiro livro, Febre Vermelha. Francis também é coadministrador do site Universo Zumbi e tem contos de terror publicados em antologias, sites e revistas literárias. Algumas destas obras agora são parte de seu novo livro, Dias Febris. Ele mora na capital de São Paulo com sua esposa Érika, sua filha Manuela e seu buldogue Homer.
Minha opinião
O projeto gráfico está muito bonito, adorei a capa preto e branca com detalhes vermelhos, a diagramação entre os capítulos está muito legal, mas tem algo que me incomodou muito, a mudança de cena entre os personagens não foi separada por um parágrafo, asterisco, ou ate mesmo uma pequena imagem, no livro da Lilian Vaccaro, Tempo de Imperfeição, era separado por borboletas. Isso fez com que eu me perdesse um pouco e voltasse para o parágrafo seguinte.
A história é bem construída, me peguei voltando para minha infância e adolescência, passei ela inteira na Praia Grande e imediações e voltei para lá lendo esse livro. O cenário da rodovia do Anchieta me fez lembrar de uma cena no final de Chamas da Morte.
O livro é bem detalhado nas cenas dos infectados atacando a população então pode causar um certo desconforto para o leitor desavisado. Sim estamos falando de um livro de zumbi e com certeza entranhas, sangue e mordidas…
Francis colocou de tudo no livro, a população tentando se livrar dos infectados, aproveitadores tentando usufruir das condições para se dar bem de alguma forma. O mal dentro do ser humano aflorando quando a crise parece ser inevitável.
Alguns podem falar que o livro é bem clichê, mas adorei bastante a história e a forma como ela foi trabalhada. Ah! E os zumbis do Francis não estão totalmente mortos, como aqueles que conhecemos.
Recomendo para todas as idades, claro menos para crianças, desde que a pessoa não seja sensível a sangue e violência.